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Ano de crise, ano para inventar o futuro

Em entrevista, a nossa diretora de Operações, Juliana Gonçalves, faz um balanço do que foi o ano de 2020 para a Gráfica Gonçalves, explica porque, em plena crise, a empresa fez importantes investimentos e fala dos planos para o futuro. Confira!

Como foi o ano de 2020 para a Gonçalves?

Evidentemente, foi um ano de imensas dificuldades em razão dos impactos da pandemia tanto na perspectiva da saúde como da economia. Nossa prioridade absoluta foi a saúde dos funcionários. Tomamos todas as providências recomendadas pelos órgãos de saúde e pelos especialistas médicos. O ambiente de negócios também se mostrou bastante desafiador, embora não tenhamos sido tão impactos como outras indústrias do setor de embalagens, pois alguns mercados em que atuamos, como o farmacêutico, não foram tão afetados e até cresceram durante a crise. Outros, como o de cosméticos, começaram a voltar com força nos últimos meses do ano.

O que levou à decisão de fazer importantes investimentos durante a crise?

Uma empresa não pode se limitar a lidar com os desafios pontuais do presente, por mais complexos que sejam. O futuro de qualquer organização depende do que é feito hoje. E o que queremos para a Gonçalves é um futuro de crescimento. Os investimentos são parte de nossa estratégia para crescer.

No Brasil, adquirimos duas novas offsets e outros equipamentos com tecnologias mais avançadas. Também estamos investindo em automação e digitalização, estruturando uma gráfica 4.0.  Além disso, renovamos nossas lideranças e criamos novas áreas, como a de Desenvolvimento e Inovação, cuja missão é prospectar novas tecnologias em maquinários, insumos e materiais. No México, já tínhamos feito investimentos importantes no ano anterior, com nova planta e novas linhas de produção.

Onde a Gonçalves enxerga oportunidades para crescer?

Acreditamos que podemos fortalecer nossas posições nos setores em que já atuamos, como o farmacêutico, o de cosméticos e o de produtos de higiene, e entrar em outros mercados.

Para isso, planejamos explorar várias frentes de oportunidades. Por exemplo, o aspecto ambiental, um fator cada vez mais forte nas decisões de consumo, levará as empresas a repensarem não apenas seus processos e produtos, mas também suas embalagens, buscando alternativas de materiais mais sustentáveis, como o papel-cartão, que vem de fonte renovável – florestas plantadas com esse objetivo e com processos certificados – e é reciclável. Nós só compramos papel-cartão com certificação FSC (Forest Stwardship Council) e nós mesmos temos essa certificação.

Também apostamos em soluções inovadoras, incorporando recursos e tecnologias ainda pouco usadas no Brasil que diferenciam e valorizam as embalagens. Não custa lembrar: além de proteger os produtos, embalagens são um elemento de marketing, um fator de atração do consumidor.

Além disso, todos os movimentos que temos feito em termos de novos equipamentos, digitalização e melhoria de processos também têm nos permitido melhorar a produtividade e reduzir custos, o que significa ganhar competitividade. Isso é tão importante quanto todo o resto. Afinal, por mais que um cliente se encante com um projeto de embalagem que propomos, só fechará negócio conosco se considerar adequada a relação custo-benefício.

Em síntese, esses são os pilares de nossa estratégia para crescer, mas crescer com responsabilidade, sem diminuir valor de mercado.

Podemos dizer, então, que 2020 foi um ano bom para a Gonçalves?

Eu não diria isso. 2020 foi um ano repleto de dificuldades, que exigiu muito de nossas lideranças e de todos os nossos profissionais. Mas, felizmente, contamos com um time engajado, que se adaptou às mudanças e deu o melhor de si para que pudéssemos superar os muitos desafios.  Além disso, não ficamos acomodados ou paralisados esperando a crise passar. Ao contrário, desenvolvemos ações importantes que, em seu conjunto, deixam claro o que estamos fazendo: estamos inventando o nosso futuro.